A entidade mantém exposto um material rico em informações históricas. Um grande exemplo documental é o livro “Brasil e a Oceania”, de Antônio Gonçalves Dias.
Partituras de Alfredo Beleza, Elpídio Pereira e Josias Beleza. |
O Instituto Histórico e Geográfico de Caxias (IHGC), entidade que representa a pesquisa direcionada principalmente à comunidade acadêmica, mantém exposto um material rico em informações. Para os interessados em investigação sobre a música brasileira, por exemplo, poderão ser encontradas diversas partituras de ilustres caxienses como Alfredo Beleza, Elpídio Pereira e Josias Beleza.
O IHGC oferece uma obra inédita sobre óperas produzidas por compositores da Amazônia entre o final do século XIX e o início do século XX, de autoria de Márcio Páscoa, doutor em Ciências Musicais pela Universidade de Coimbra (Portugal). O livro é uma coleção, resultado de pesquisa desenvolvida por Páscoa desde 2006, sob patrocínio do Programa Petrobras Cultural, cujo recurso foi obtido através da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura.
Instituto Histórico expõe Elpídio Pereira. |
A coleção publicada pela editora Valer é composta por seis volumes, quatro deles com partituras originais e manuscritos de quatro autores da Amazônia. São três compositores do Pará e um do Maranhão. Este último teve parte de sua carreira desenvolvida no circuito de temporadas líricas em Manaus (AM).
As obras são: “Bug Jargal” e “Jara”, de José Cândido da Gama Malcher (1853-1921), “Idalia”, de Henrique Eulálio Gurjão (1834-1885), “Gli Eroi”, de Meneleu Campos (1872-1927) e “Calabar”, de Elpídio Pereira (1872-1961).
Além da obra, o IHGC expõe um quadro com uma fotografia advinda originalmente da Bibliothèque Nationale de France, e moldura bem trabalhada. O quadro é uma doação do sócio efetivo Dr. Gilmar Pereira, que reside na cidade de Brasília.
Outro grande exemplo documental é o livro “Brasil e a Oceania”, de Antônio Gonçalves Dias. A obra é um estudo que o poeta fez dos determinados territórios, porém, numa ótica ligada aos termos da pesquisa histórica: mostra o lado cientista daquele que é, exaustivamente, apenas conhecido como poeta.
MAIS DOCUMENTOS – O acervo abarca também uma coletânea de poesias de Gonçalves Dias, em cinco volumes; uma réplica da ata de instalação da Vila de Caxias das Aldeias Altas (de quando Caxias foi elevada à categoria de vila, em 1811); a 2ª e a 3ª edições do Dicionário Histórico e Geográfico da Província do Maranhão, de César Marques; História do Maranhão, de Mário Meireles; Memórias de um ferroviário, de Eurico Macedo; e coleções de História Universal, de Cásare Cantú; História do Brasil, de Rocha Pombo; História do Brasil, de Varnhagen, História do Brasil, de Soulhey; obras de Capistrano de Abreu; e livros publicados pelo Senado Federal. Há, ainda, livros digitalizados e jornais em microfilmagem.